FRANCÊS
Podemos começar pensando em uma coisa... a maioria das terminologias no ballet são em francês, logo, a escola francesa é considerada a base de todo o treinamento de ballet.Vamos conhecer um pouco mais sobre essa grande influência.
Em
1725 o maître-de-ballet Pierre Rameau, que ensinou dança na corte espanhola,
escreveu um pequeno livro intitulado “Le Maitre à Danser – O Maestro de
Dança”. No livro, o autor reafirmava a importância da posição en dehors dos
pés e das cinco posições fundamentais.
Admitindo o princípio de que a
técnica não é um fim, mas um pré-requisito e um meio necessário,
insistiu na obrigação de um forte treinamento para os bailarinos.
Rameau prescreveu regras para a utilização do en dehors e
exercícios próprios para o desenvolvimento da extensão e do alongamento
das articulações e dos músculos. Também são atribuídos a ele a invenção
de tours de jambes en dehors e en dedans e dos ports de bras.
O método Francês é conhecido por seu estilo clean e sofisticado. É um estilo que insiste, com muita elegância e suavidade, em movimentos
graciosos em detrimento da técnica perfeita. É aquele ballet dançado, gostoso, que leva mesmo o corpo para outra atmosfera ao fundir dança e mímica.
Para reconhecer um bailarino do método francês é só observar sua fluidez e elegância nos palcos e aulas, e até no jeito de se movimentar em tarefas normais.
Este método de ballet também é caracterizado por sequências muito
rápidas, que às vezes parecem um movimento só. A rapidez dos passos dá a ilusão de bailarinos deslizando suavemente e
sem esforço no chão. Por causa dos aspectos românticos do estilo, a
música é tocada mais lentamente do que nos outros estilos de ballet.
Entre os principais bailarinos formados pelo método Francês estão Manuel Legris, Laurent Hilaire, Belarbi Kader, Isabelle Guerin, e
Maurin Elisabeth. E é claro que não podemos nos esquecer do perfeito Rudolf Nureyev.
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